segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

FELIZ NATAL!


Hoje é dia de Natal e desejo a todos um dia cheio de Paz, Amor, Saúde. Espero que tenham recebido muitas prendinhas, se bem que as prendas mais importantes não são sempre as materiais.
Carpe "this" Diem.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Noitada!

Esta sexta-feira foi dia de farra. Jantar com os colegas, ida à discoteca e distribuição ao domicílio das amigas. Não me lembro de me ter deitado tão tarde. A luz do sol já se antevia no firmamento. Mas o melhor momento foi ao chegar a casa, deitar-me, sentir o calor do corpo de quem me esperava e pensar: "Não há nenhum sitio no mundo onde desejasse mais estar."

quarta-feira, 13 de dezembro de 2006

Triste!


Não sou merecedora de ter um blog. Comecei com muita vontade e agora quase nem lhe ligo. Também nenhum dos meus colaboradores publica nada. Eu sei que são pessoas muito ocupadas, mas essa não é a razão principal. Não! A razão principal é que são envergonhados. Coragem! Venham de lá essas mágoas.
Fiquem Bem! (Detesto esta expressão!)

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Poesia

Hoje estou para a poesia.
Aqui estão dois poemas que adoro.



Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca


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Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.


Antonio Gedeão